sábado, 30 de janeiro de 2016

BOOK REVIEW | Mundo do Fim do Mundo


Título: Mundo do Fim do Mundo
Autor: Luis Sepúlveda
Editora: Porto Editora
Ano de edição: 2016
Páginas: 128


Sinopse: 

Um adolescente, fascinado pela leitura de Moby Dick, aproveita as férias de verão para embarcar num baleeiro e conhecer, nos confins austrais do continente americano, as terras onde o mundo termina. Muitos anos depois, já adulto, jornalista e membro ativo dos movimentos ecologistas, o acaso fá-lo regressar a essas paragens distantes por uma razão distinta mas talvez igualmente romântica: a fauna marítima que habita as águas gélidas e impolutas desse mundo do fim do mundo está a ser destruída pela ação criminosa de navios piratas.

Partindo de um exercício ficcional de evocação da memória juvenil, impregnado de aventura e deslumbramento, Luis Sepúlveda traça um belíssimo roteiro do Chile Austral. Simultaneamente, põe a descoberto os obscuros interesses internacionais que sustentam a caça ilegal de espécies protegidas, aqueles que a praticam e aqueles que corajosamente a combatem, transformando a narrativa numa demanda pela salvação da vida do seu mar.



Opinião: 

Em poucas páginas, como só os bons escritores conseguem fazer, Luis Sepúlveda cria uma narrativa que leva o leitor a uma profunda reflexão. Os sonhos da juventude embatem na dura realidade da vida adulta, através de um relato cristalinamente denunciador das práticas de caça ilegal de espécies protegidas. Sepúlveda põe tudo a descoberto, desde as piráticas manobras de criação de navios fantasma, as cruéis técnicas de caça de baleias, a hipocrisia de países que descaradamente não cumprem convenções internacionais, aos obscuros interesses do poderio económico. O autor parece assim combater o lema “desprezo o que ignoro”: aqui, tudo fica a nu.

Apesar do teor marcadamente ecológico, desenganem-se os que pensam que este livro se limita a ser uma voz crítica. Somos automaticamente absorvidos pela sua componente de livro de viagem e pelas histórias míticas que o autor nos faz chegar em diálogos com a população local – chega mesmo a ser um verdadeiro roteiro pelo Chile Austral. Uma vez dentro deste barco expedicionário, visitamos os mais recônditos cantos do nosso planeta, esse tal Mundo do Fim do Mundo, contemplando a magistral beleza da natureza.

A esta nova edição da Porta Editora, bastante atractiva do ponto de vista gráfico e prática pelo formato de bolso, fica a faltar a integração de um mapa, presente noutras edições deste mesmo livro. É com bastante facilidade que o leitor se afoga nas abundantes referências geográficas e, entre estreitos, portos, cabos e canais, nem todos os leitores terão a orientação de um bom marinheiro.

Despertando a consciência ambiental de cada um de nós, “Mundo do Fim do Mundo” faz-nos sonhar com “mares abertos em que todas as espécies possam viver e multiplicar-se em paz e harmonia com as necessidades humanas”. Sepúlveda faz os alarmes soarem bem alto contra os homens que “viraram as costas ao encanto dos oceanos”. Entre aventuras e descobertas, será a força da natureza superior à mão destruidora do homem? Numa ode aos que corajosamente combatem os crimes ambientais e numa verdadeira “demanda pela salvação da vida do seu mar”, o livro fará as delícias das almas revolucionárias. 

“Amor e ódio. Vida e morte. Segredo e revelação. Tudo ao mesmo tempo e sem idades. É isso o mar…”
Opinião completa no Deus me Livro

Classificação:

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

OUTRAS CONVERSAS | Será Bruxelas um lugar seguro? CALL BRUSSELS dá a resposta












Todos acompanhámos os recentes ataques a Paris e como posteriormente Bruxelas ficou na mira da comunicação social pelas piores razões: alerta máximo por risco de terrorismo. A notícia de que dois dos extremistas envolvidos nos ataques viviam em Bruxelas só piorou a situação, alterando o modo como potenciais turistas viam a cidade. 
Ora, instalado o medo é inevitável a implicância no turismo da capital Belga.

Procurando mostrar que a cidade é segura e que devemos visitá-la sem receios, o site Visit Brussels criou a campanha Call Brussels (Ligue para Bruxelas, em português). A acção publicitária passou pela instalação de três cabines telefónicas especiais que permitiam a pessoas de todo o mundo ligar para os moradores locais, por forma a questioná-los sobre a segurança. As ligações eram feitas através do site Call Brussels, havendo uma câmera posicionada de modo a que quem ligasse conseguisse visualizar o morador que atendia o telefone. 

As cabines foram instaladas nas praças Mont des Arts e Flagey e em Molenbeek, local onde viviam os envolvidos nos ataques de Paris. 
O projecto decorreu entre 7 e 11 de Janeiro e os telefones não pararam de tocar. 
Aqui fica aqui o registo em formato vídeo: 


Mais uma ideia criativa que não podia deixar de partilhar convosco.
Acredito que trará uma nova onda de positivismo ao turismo em Bruxelas

sábado, 23 de janeiro de 2016

OUTRAS CONVERSAS | Rachel Baran, a artista dos auto-retratos poderosos


Como sabem, gosto de partilhar convosco artistas e projectos criativos com que me vou cruzando e que me inspiram de alguma forma. Desta vez apresento-vos Rachel Baran, uma jovem americana com pouco mais de 20 anos, que está a esbanjar talento pelas incríveis imagens que concebe. 

Rachel Baran cria auto-retratos poderosos, por vezes poeticamente surreais, perturbadores, por vezes profundamente etéreos, mas sempre hipnotizantes. A liberdade criativa desta artista parece não ter limites... e nós agradecemos. 

Um trabalho incrível que fala por si só. 
Deixo-vos com algumas das mais fascinantes imagens!

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Rachel Baran photography

The surreal, disturbing and sometimes erotic worlds of Rachel Baran


The surreal, disturbing and sometimes erotic worlds of Rachel Baran



Rachel Baran photography 
Se ficaram com vontade de ver mais podem fazê-lo aqui

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

BOOK REVIEW | Flores, de Afonso Cruz


Título: Flores
Autor: Afonso Cruz
Editora: Companhia das Letras
Ano de edição: 2015
Páginas: 272


Sinopse: 

Um homem sofre desmesuradamente com as notícias que lê nos jornais, com todas as tragédias humanas a que assiste. Um dia depara-se com o facto de não se lembrar do seu primeiro beijo, dos jogos de bola nas ruas da aldeia ou de ver uma mulher nua. Outro homem, seu vizinho, passa bem com as desgraças do mundo, mas perde a cabeça quando vê um chapéu pousado no lugar errado. Contudo, talvez por se lembrar bem da magia do primeiro beijo - e constatar o quanto a sua vida se afastou dela - decide ajudar o vizinho a recuperar todas as memórias perdidas. Uma história inquietante sobre a memória e o que resta de nós quando a perdemos. 


Opinião: 

Há livros que nos deixam sem palavras: tão magistrais que nos fazem sentir pequeninos, deixando um enorme vazio à sua passagem. Flores, de Afonso Cruz, é um deles. 
 A cada momento, a cada capítulo, a cada frase, a escrita de Afonso Cruz toca-nos profundamente - desconcertante, afectiva, autêntica.
Há poucos autores assim, que nos fazem ler uma passagem, parar, pensar, reler e voltar a reler. 

Flores é um livro que fala essencialmente de memórias. 
Da importância de tê-las, mas também de criá-las. De atentar nos detalhes.
Episódios improváveis, personagens invulgares, monólogos inesperados, construção narrativa inteligente, sentido de humor e crítica socio-política subtil: é a voz de Afonso Cruz que está aqui espelhada.

Há livros com boas histórias. Há livros bem escritos. 
Quando encontramos um livro que reúna as duas condições não podemos guardá-lo na estante, mas bem juntinho ao coração. 
Um dos melhores escritores da actualidade (senão o melhor), que não devem mesmo perder!


Classificação:

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

CITAÇÕES | Flores, de Afonso Cruz



"As lágrimas não são todas iguais. Quimicamente, as lágrimas provocadas pelo descascar de uma cebola são diferentes daquelas que choramos quando enterramos o nosso pai. As lágrimas, todas elas, contêm óleos, anticorpos e enzimas. As que chorei nesse dia em que atirei uma pá de cal para o buraco onde enterraram o pai tinham, além das partículas que o microscópio detecta, a tisteza imensa de não podermos partilhar mais uma garrafa de vinho. Uma coisa são lágrimas de cebola e outra são lágrimas do coração.”

Afonso Cruz
Flores 

▼ ▼ ▼ ▼ ▼
Que livro maravilhoso. Leiam Afonso Cruz. 
Acreditem que se pudesse, de tão delicioso, citava o livro praticamente todo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

BOOK REVIEW | Red Queen, de Victoria Aveyard

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Título: Red Queen
Autor: Victoria Aveyard
Editora: HarperTeen
Ano de edição: 2015
Páginas: 383


Sinopse: 

O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.

Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.

A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena?



Opinião: 

Tenho sempre receio com livros com um hype tão grande quanto Red Queen
Criam-se tantas expectativas, que muitas vezes estas saem defraudadas, mas não podia deixá-lo de parte... e ainda bem que não o fiz.

A premissa do livro atraiu-me logo desde início, e gostei muito do mundo criado por Victoria Aveyard. Desde a oposição Red vs Silver, aos poderes sobrehumanos, traições e intrigas palacianas, as lutas pelo poder: um cocktail de factores que prendem o leitor à história. 

Ainda assim, Red Queen está longe de ser o melhor livro distópico que já li. Primeiro, é inevitável não ver semelhanças com outras distopias, nomeadamente Hunger Games e The Selection. A colagem é tão óbvia que nos deixa logo de pé atrás a ansiar por mais originalidade. Depois, faltou-me empatia para com a personagem principal Mare. É fácil ficar a torcer pelos Red, mas fica a faltar sentir aquele vibrar (que senti quando li Hunger Games, por exemplo). As próprias relações entre personagens ficam um bocadinho a pairar no ar, sem grande profundidade. Já agora, mais uma pitadinha de romance não fazia mal nenhum. Por último, o que nos decepciona em previsibilidade na primeira parte do livro, oferece-nos em espanto no twist final. Sem dúvida que o desfecho nos deixa sem ar a ansiar por Glass Sword.

Em suma, gostei de Red Queen, é óbvio que vou querer ler o segundo livro, mas espero sinceramente que este nos chegue com algumas arestas bem mais limadas. Se a partir de meio do livro Red Queen melhorou substancialmente, só posso ficar a esperar mais e melhor de Glass Sword.


Classificação:

BOOK REVIEW | Amizades Improváveis



Título: Amizades Improváveis
Autor: Jonathan Evison
Editora: Topseller
Ano de edição: 2015
Páginas: 360


Sinopse: 

Trevor é um jovem de 19 anos com distrofia muscular, limitado a uma cadeira de rodas. Ben, um homem que perdeu tudo, é o seu auxiliar de apoio domiciliário, e aos 39 anos já sabe bem onde começa e acaba a vontade de viver. Juntos irão descobrir as suas verdadeiras essências, numa viagem de autodescoberta capaz de mudar para sempre a forma como hão de viver o passado e o presente, e perspetivar o futuro.
Com uma escrita muito própria, dotada de energia, graça inteligente e momentos de absoluta beleza, Jonathan Evison conta-nos uma história inspiradora sobre encontros e desencontros, mágoa e superação, e sobre as surpresas da vida e suas incomensuráveis recompensas.
Um livro cativante, comovente e com sentido de humor agridoce, que vai ser adaptado ao cinema pela CBS Films em 2016.



Opinião: 

O desenvolvimento das personagens é um dos pontos positivos desta história. O passado é uma descoberta contínua que vamos fazendo ao longo da leitura, não sendo dado logo à partida, o que acaba por agarrar o leitor.  (...)

Outro ponto forte é, sem dúvida, não tratar as pessoas com deficiência como coitadinhos. Aliás, mostra claramente que não é assim que estes pretendem ser tratados, por isso não esperem sentimentos de pena ou comiseração por Trev. Este é um livro que fala de emoções, mas não de forma piegas e melosa. Apela antes ao coração pelas dificuldades reveladas nas mais básicas actividades do quotidiano, num retrato real e sem sentimentalismo. (...)

Desenganem-se os que esperam um romance unicamente dedicado à doença de Trev e ao papel do cuidador que, diga-se, está aqui muito bem homenageado. Esta é apenas uma parte do enredo, do qual vão surgindo pequenas tramas que exploram as origens dos vários corações despedaçados. 
As duas personagens secundárias são bastante cativantes – Dot e Peaches –, mostrando que as pessoas não são o que aparentam ser, e que, por vezes, vivem numa bolha para esconder os fantasmas do passado e aquilo que mais íntimo lhes vai na alma.


Menos positiva é a imaturidade por vezes exagerada (e irritante) de Ben: Trev chega a ser mais adulto que o seu próprio cuidador. Já a grande viagem, central no livro, parece surgir tarde de mais, só a meio da obra, mas compreende-se que assim permita estabelecer um importante contraponto entre aquilo que é o dia-a-dia de alguém com deficiência e o abraçar de uma nova e excitante aventura.

A narrativa na primeira pessoa, os capítulos curtos, os momentos de humor, a capacidade do autor compatibilizar uma veia mais séria com uma mais cómica em temas como o divórcio e a complexa relação entre pai e filho, fazem desta uma leitura simultaneamente divertida e tocante. Uma história sobre personagens destruídas mas resilientes, que nos oferecem um olhar esperançoso, fazendo vingar a redenção, o perdão, a coragem, a amizade e o amor. Soltar amarras, desapegar-se de um passado difícil, é deixar a mágoa dar lugar à superação. A grande inspiração está na força de acreditar: “uma força mais poderosa do que a própria gravidade”.
Opinião completa no Deus me Livro

Classificação:

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

BOOK REVIEW | O Quarto Trancado Onde Nem a Morte Entrava

O Quarto Trancado Onde Nem a Morte Entrava, Abysmo, Ricardo Ben-Oliel, Deus Me Livro

Título: O Quarto Trancado Onde Nem a Morte Entrava
Autor: Ricardo Ben-Oliel
Editora: Abysmo
Ano de edição: 2015
Páginas: 132


Sinopse: 

Este vem de fora da Europa, da calma e segura Europa das últimas décadas. E tal como algumas profissões nos ficam coladas à pele - «Era ele o magistrado-mor. Ou melhor, fora-o durante o tempo de uma vida; e quando tal acontece, é sabido que a função fica colada à pele como a crosta de uma insarável ferida.» - também um país ou uma zona geográfica nos fica colada à língua, quando aí vivemos mais de quarenta anos, como é o caso de RICARDO BEN-OLIEL em Israel. Se Israel é um singular país numa singular região do planeta Terra, também este livro de contos se apresenta único no panorama da nossa literatura: uma linguagem estranha, precisa e bela como nunca se viu em português.


Opinião: 

Remembrança. Se este livro tivesse de ser resumido a uma palavra esta seria a escolhida, amplamente repetida ao longo de toda a obra. Ler “O Quarto Trancado Onde Nem a Morte Entrava” (Abysmo, 2015) é, acima de tudo, entrar no mais íntimo do autor e num tema transversal que lhe é bem sensível: a morte.

Ao longo de sete contos, uns mais reflexivos, outros mais leves, em que através de simples conversas de café se revisitam reminiscências da infância, vamos desfiando as memórias de Ricardo Ben-Oliel. Recordamos momentos marcantes da sua vida, por vezes duros fragmentos de memória que ainda hoje o fazem acordar sobressaltado à noite. São contos com histórias peculiares, próprios de quem tem um trajecto de vida também ele peculiar. A par de assuntos pesados, como a morte de judeus na Polónia, a emigração e outros complicados reveses da vida, somos também brindados com um conto num tom mais cómico – “Um delinquente com escrúpulos” –, mas que ainda assim nos faz reflectir.

Percebemos como a vivência da morte, qual ferro quente, fica para sempre marcada na pele. Aliás, chegados ao final do livro, temos a percepção de que é o próprio autor que, tal como aludido no título, se quer trancar num quarto tão bem fechado onde nem sequer a morte ouse entrar. Resta, neste emaranhado de pensamentos e recordações, encontrar a chave que permita “erguer uma inexpugnável fortaleza”.

Opinião completa no Deus me Livro

Classificação:

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

OUTRAS CONVERSAS | Jornal Publico oferece "caixa-surpresa" um ano após ataque a Charlie Hebdo


Um ano depois do ataque terrorista ao jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, e como forma de assinalar a data, o jornal Público enviou para os jornais mais relevantes do mundo uma "caixa surpresa" onde os lápis ganham a forma de bomba.

«Esta caixa tem a intenção de criar um momento, uma pausa, e lembrar "que esta é a nossa arma, não podemos deixar de escrever sem medo, de desenhar sem medo. E que, no fundo, todos nós temos que defender a liberdade de expressão", afirma a diretora do Público», Bárbara Reis.

Quinze caixas foram enviadas para jornais da Europa, Estados Unidos e América Latina, juntamente com um email com o vídeo (acima) explicativo do conceito da campanha.
A criatividade ficou a cargo da agência Fuel e começa já a ter eco um pouco por todo o mundo, sendo já falada em sites de referência como Creativity OnlineAdvertising Age ou Ads of The World.

Informações daqui, daqui e daqui


▼ ▼ ▼ ▼ ▼
Mais uma prova de grande criatividade que, com certeza, marcará de forma especial todos aqueles que a receberem (e todos aqueles que simplesmente assistirem o vídeo). Bravo!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

David Bowie, o camaleão do Rock! (1947-2016)


"O choque. A morte é-o sempre. Mas tinha acabado de lançar novo álbum, na última sexta, dia do seu aniversário, que parecia um recomeço e ninguém sabia publicamente da sua doença. O mistério e a surpresa sempre fizeram parte dele. Mas esta era a notícia que ninguém desejava."

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

OUTRAS CONVERSAS | Emma Watson cria clube de leitura feminista


A actriz Emma Watson, cada vez mais conhecida como uma das vozes do feminismo, criou um clube de leitura online com o objectivo de fazer leituras conjuntas de obras relacionadas com esse mesmo tema. 

Após ter recebido várias sugestões, o nome escolhido para o clube foi: Our Shared Shelf.
Todos os meses Emma Watson escolherá um livro e na última semana abrirá um tópico para debatê-lo. A primeira leitura é My Life on the Road, da jornalista e activista Gloria Steinem. 

O grupo conta já com mais de 50.000 membros e vários tópicos de discussão. 

Quem ficou interessado em juntar-se ao grupo no Goodreads?
Podem fazê-lo aqui.

Informações daqui

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

DIA DO LEITOR | 12 Coisas que só nós leitores entendemos


No Dia do Leitor (yey, parabéns a nós), deixo-vos com 12 coisas que só nós leitores entendemos! :)


1. O prazer de cheirar livros novos.
Novos, velhos, enfim... Qualquer leitor já fez isto: pegar num livro e cheirá-lo imediatamente!



2. Ter tantos livros para ler que fica difícil escolher.

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3. Ficar fulo com spoilers
E quando são daqueles que mudam completamente o rumo da história?! 



4. Desesperar pelo lançamento da continuação de uma série!
Senhor George R. R. Martin, acho que esta é para si.



5. Quando matam a nossa personagem preferida.
Até porque nós falamos como se elas existissem MESMO. E existem!

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6. Ler erros de português e sentir vergonha alheia.



7. Odiar ser interrompido durante a leitura.
Estar a ler é praticamente ter um sinal de não perturbe escrito na testa.

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8. Ficar a ler pela noite dentro, em luta constante contra o sono. 

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9. Quando a adaptação cinematográfica é uma autêntica desilusão.
Ou seja, quase sempre.



10. Emprestar um livro e ser devolvido danificado. 
OU NÃO SER DEVOLVIDO!

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11. Dança da vitória quando os livros estão em promoção.



12. Quando um livro acaba e percebemos que aquilo não é a vida real.
E temos de regressar ao mundo real.

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Desse lado, quem se revê nestas situações?
Eu vou agora cumprir o ponto número 8. See ya! :)

Publicação com inspirações daqui, e daqui.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

BOOKS | Quando a wishlist aumenta exponencialmente...

Podem parar com as listas de melhores leituras do ano? 
Please, please... É que a minha wishlist não aguenta mais
No meio de tanta lista, tanta opinião e também alguma predisposição da minha parte para conhecer novas leituras (confesso), aqui estou eu a partilhar convosco os livrinhos que captaram a minha atenção (e que têm excelentes pontuações no Goodreads).

Tinha-vos falado aqui de oito autores que nunca li e queria ler este ano. Curiosamente os que se seguem também nunca li, mas não constam dessa lista, que também vai agora aumentar exponencialmente. 


     


É caso para dizer que é a fantasia a reinar esta wishlist
A verdade é que é um género literário que gosto bastante, mas que não li muito em 2015. 
Talvez sejam estes livros a mudar isso agora em 2016.


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Estes são mais alguns livros que fiquei com vontade de ler. Um retelling da Bela e o Monstro, o mais recente Carry On, da tão afamada Rainbow Rowell, que me parece fugir um bocadinho aos young adults anteriores e que por isso me chama a atenção (mas posso estar enganada), um thriller que parece bem sombrio e um romance histórico português, como não podia deixar de ser!

  
Tenho algum receio quando os livros têm um hype tão grande, mas... não posso ficar na ignorância e deixar escapar uma possível boa leitura, não é?


E com isto tudo, é caso para dizer:


E vocês? Já leram algum destes livros? O que acharam?
Se não leram, algum vos chama a atenção?
E sim, podem dar mais sugestões de livros para eu ler em 2016: a minha wishlist ainda aguenta mais! :)

Rapunzel-books